20 de setembro de 2008

sssssssssssssss

9 de setembro de 2008

Peguei minhas coisas fui embora...

Anunciava para Ana meus novos planos, na verdade de novidade não se tinha nada, desde os 17 anos pretendi me mudar para São Paulo, antes seria para Campinas, ficar perto da família, depois de se sentir amada por esta, pretendia me mudar para Sampa, para preservar os bons momentos, crescer como pessoa e como profissional.
Morava em Americana, passei um ano e dois meses em Campinas e decidi que em menos de 24 horas teria que estar na capital, e o fiz.
Ana que sempre me dissera para mudar agora agia de uma forma estranha, pedindo para eu ficar, tarde demais.
Foi na rodoviária que comecei a me perder, se não fosse pela moça gentil do balcão de informações. Cheguei com sucesso no endereço da republica e foi gentil minha recepção.
Caos é andar por aqui, talvez esteja me precipitando, afinal tenho que me adaptar.
Fui a uma entrevista na qual esperei, em pé, cinco horas pelo entrevistador, quando este chegou com uma cara de tacho e uma proposta que me fizera entender o por quer não de não ter dito ao telefone, sai de lá com uns olhos vermelhos e meio perdida, este era o dia mais sensível do mês.
Ao olhar para imensos prédios, tão pequena me sentia além de carente de corpo e alma, de amigos e de amor, mas carente me sentia ao lembrar de minhas vizinhas de quarto, ao chegar acompanhadas de suas famílias e eu, sozinha, tão só, como sempre fui na vida.
Quero um abraço.
:(

2 de setembro de 2008

Olá estranho:

Mais um estranho que a beijava, entre os sons noturnos procurando um amor.

Entre uma bebida e outra, a garota mais triste com uma tequila na mão.
dançava em um compasso indescente, corpo desejado, alma não.

por que um corpo não escolhe uma alma, elas se encontram, mesmo em diferentes corpos, ou talvez eles não hajam, apenas almas sem corpos a andarem solitátias na noites, brincalhonas na luz do dia.
Em casa as 7 da manhã, após tomar café em uma padaria, com desconhecidos.
A quem conhecemos se nem sabemos quem somos?
Ao acender o incenso, sentiu como cheirava mal, a noite fedia e transmitia isto agora a sua pele, tomou uma ducha rápida, dirigiu-se para seu quarto, fechou os olhos e como de costume fez sua prece, a desta noite:
"Nunca mais quero acordar"